18.12.07
UAI CU 1 RIO
Labels: UAI CU 1. Funarte-Rio 2007 Ueb arte iterativa Composição urbana
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Ainda agora o cozinheiro ajustava seus espaços de fluxo em um lugar de rede. A informação nômade capitalista (a informação capitalista não é nômade) oferece um leque estreito de possibilidades. Busca-se controlar por meio da informação. A televisão oferece ‘descanso’ ao trabalhador. O vice-versa, desistente, é pobre. No entanto, a ambiência de todos sofre um ‘aconchego’ informativo, tornando-se um lugar interno aberto aos movimentos externos do capital. Sofrer um ‘aconchego’ também significa aconchegar-se no sofrimento. Aqui o autocontrole impera, cega. Em busca de frestas, propor CU, propor UAI, ser pipoqueiro em tardes quentes e secas na frente do Congresso Nacional, ser errantes na Esplanada dos Ministérios. Meu passo mede 80 cm e a distância conta-se em anos-luz!
[1] Utilizamos, e fundamos, aqui, o conceito de Maria-sem-vergonha, que vai além do conceito de rizoma de Deleuze e Guattari. A Maria-sem-vergonha é rizoma, erva, e se reproduz tanto rizomaticamente, isto é, através de reprodução assexuada, vegetativa, quanto por reprodução gametogênica. Por outro lado, a imagem de suas cápsulas contendo sementes, cápsulas que explodem espalhando estas sementes ao azar, nos inspíra um pensamento sobre o ‘em potência’. Salientamos que apesar de crescer por todo o Brasil, com desenvoltura, a Maria-sem-vergonha é de origem de Zanzibar, o que nos permite ir além no pensamento do conceito de rizoma: contaminações inter-continentais. Outras contaminações inter-continentais são: o coco ‘da Bahia’, o café e a cana-de-açúcar.
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Foucault (1979) diz que o poder transparece no corpo e que a consciência do corpo se realizou quando houve investimento do poder sobre este. Hoje, buscamos o corpo saudável, o belo, isto é, o corpo anoréxico da modelo de moda. O regime desgasta o cozinheiro em atitudes anti-culinárias. Na sociedade contemporânea, a Internet também pode se configurar como um espaço de autocontrole: não ficamos um dia sem conferir e-mails, deixamos o cheiro matinal e o transferimos para o embaço da tela gelada do computador, a conexão com o mundo que se mascara sob o título de global. Queremos ser fluxo sem saber como se constitui o nosso lugar: nosso lugar aqui, nosso ou topos na rede mundial de computadores.[1]
[1] O “Corpos informáticos” consta 546 vezes no site de busca, “Bia Medeiros”, 848 vezes, “Fernando Aquino Martins”, 38 vezes. Existimos? “Hitler” aparece 38.900.000 vezes no site de busca, “Che Guevara” 7.240.000, “Milton Santos” 301.000.
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Uma mulher entra em um estabelecimento comercial acompanhada de outra mulher com uma câmera, que registra toda a ação: O vendedor, não apostos atrás do balcão, vem de fora e se assusta com a câmera. Passa por traz da cinegrafista, abaixa o boné escondendo o rosto e em nenhum momento ousa olhar em direção à câmera. A primeira mulher pede algo, paga, ele dá o troco. A transação termina e a câmera é desligada. Uma semana depois a mulher volta ao estabelecimento, desta vez sem câmera. O vendedor pergunta quanto ganhará pelo seu direito de imagem.
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áreas ares
tramas retramas
desarticulária
de áreas (ir)reais
o rosto implode
Marias-sem-vergonha explodem
camaleãocaleidoscópico
UAI utiliza parafernálias: não-objeto, componente; não-sujeito, errante; não- imagem, fragmento; urbis e www vistos como espaço do coletivo.
O museu é um forno.
[1] Museu-forno, museu-ovo, museu-eco, são atualmente denominações utilizadas para o recém inaugurado Museu da República em Brasília. Um museu sem projeto, sem verba, sem acervo, sem curador, ou simplesmente SEM, retrato da importância dada à cultura no Brasil no início do século XXI.
[2] Ver a proposta “Artistas Patrocinando Instituições Culturais”, de Maria Lucia Cattani e Nick Rands. http://www.artewebbrasil.com.br/APIC/APIC.htm acesso em 10/10/2007.
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- A escultura é um objeto vivo se sua ambiência se perde em uma proposta efêmera: fazer da escultura uma prateleira onde se côa café.
- O pique-bandeira é um jogo que também alcança este privilégio. Trazer a ambiência-criança é forjar um novo jogo.
- “Choco Christ: 1 real. Deus é uma lagosta (Deleuze)”.[1]Os exemplos acima citados, trabalhos artísticos multimediáticos, são parafernálias-ambiência: CU, composição com a cidade; UAI, compsição de internautas vagabundos afogados na rede mundial de computadores.
[1] Coar café na escultura dourada na entrada do Teatro Nacional, Brasília, o pique-bandeira e “Choco Christ” são trabalhos recentes do Corpos Informáticos, realizados em Brasília, em 2007. Pique-bandeira vem sendo jogado com freqüência na busca de criar um devir-criança de fato. Em “Choco Christ. 1 real” (um real, unreal) vendemos Cristos de chocolate (cerca de 15 cm de altura cada chocolate) por R$ 1, no Setor Comercial Sul, Brasília. Estas ações e imagens comporão um filme, no momento, em processo de edição.
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