O capitalismo está tatuado em nosso corpo, somos o capitalismo. Estamos conectados. A internet cria espaços que nos dão a falsa idéia de liberdade, de democracia na informação. Vacilo do capitalismo? Falsa impressão. Os aparelhos (mp3, pen drive, celulares) entendidos como facilidades, são de fato tecnologias-do-aperto-de-mão da hiper-indústria com a população, controle do corpo. A ambiência é cada vez mais reduzida à paisagem, a um lance de olhar. A sociedade de controle substitui a fábrica pela empresa, o bem durável pelo descartável, e esses objetos tecnológicos se tornam, cada vez mais rapidamente, obsoletos. Estes objetos são a máxima expressão de um poder vertical de globalização (Milton Santos) sobre o corpo-lugar controlado e conseqüentemente autocontrolado do indivíduo cada vez mais isolado, porém rebanho (Nietzsche).
Labels: UAI CU 1. Funarte-Rio 2007 Ueb arte iterativa Composição urbana
0 Comments:
Post a Comment
<< Home