18.12.07





áreas ares
tramas retramas
desarticulária
de áreas (ir)reais
o rosto implode
Marias-sem-vergonha explodem
camaleãocaleidoscópico

UAI utiliza parafernálias: não-objeto, componente; não-sujeito, errante; não- imagem, fragmento; urbis e www vistos como espaço do coletivo.

O museu é um forno.
[1] A vernissage acontecia: uma exposição com mais de 100 (sem) artistas de Brasília, todos sem receber nada: artistas patrocinando instituições culturais públicas.[2] Obviamente, ninguém fumava. O performer pega então um componente eletrônico, parte de CU 2, e faz deste um colar. Logo em seguida, encaixa o cigarro no colar e começa a fumar dentro do museu. Muitos se apresentam: “Deixa eu dar um trago?” Ninguém reclama. É uma exposição de arte.
[1] Museu-forno, museu-ovo, museu-eco, são atualmente denominações utilizadas para o recém inaugurado Museu da República em Brasília. Um museu sem projeto, sem verba, sem acervo, sem curador, ou simplesmente SEM, retrato da importância dada à cultura no Brasil no início do século XXI.
[2] Ver a proposta “Artistas Patrocinando Instituições Culturais”, de Maria Lucia Cattani e Nick Rands. http://www.artewebbrasil.com.br/APIC/APIC.htm acesso em 10/10/2007.

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